Ah nós MULHERES que somos metade NORMAL, metade INSANA, como diz num trecho do livro de Martha Medeiros "Toda mulher é doida, impossível não ser, nós nascemos com um dispositivo interno que informa desde cedo que a vida sem amor não vale a pena"

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013



Saboreio cada momento.
Antigamente me preocupava quando os outros falavam mal de mim. Então fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava.
Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difamava. Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário!

Desse momento em diante, atrevo-me a SER COMO SOU.
A árvore anciã me ensinou que somos todos iguais.
Sou guerreiro: a minha espada é o amor,
o meu escudo é o humor,
o meu espaço é a coerência,
o meu texto é a liberdade.

Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas não escolhi o bom senso comum. Prefiro a imaginação dos índios, que tem embutida a inocência.
É possível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem Amor nada tem sentido, sem Amor estamos perdidos, sem Amor corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para a luz.
Por esta razão é muito importante que apenas o Amor inspire as nossas ações.

Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou um sábio, sou apenas um ser apaixonado pela vida.
A melhor forma de despertar é deixando de questionar se nossas ações incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.

A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa. Não precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo com plena consciência.
Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada pode nos desequilibrar. Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido.
É possível que sejamos apenas água fluindo; o caminho terá que ser feito por nós. Porém, não permitas que o leito escravize o rio, ou então, em vez de um caminho, terás um cárcere.

Amo a minha loucura que me vacina contra a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando corações. As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade, que a sensação de felicidade lhes parece estranha.
As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o amor lhes inspira desconfiança.

A vida é um cântico à beleza, um chamado à transparência.
Peço-lhes perdão, mas DECLARO-ME VIVO!.

[Luis Ernesto Espinoza, Chamalu]
 
 
 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

STRIP TEASE

Strip-Tease
 

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Casamento: onde menos se faz sexo

"Quando o desejo acaba e o amor continua"

Miriam, 29 anos, chegou ansiosa ao meu consultório: “Sou casada há três anos, amo muito meu marido; não consigo imaginar a vida sem ele. É meu melhor amigo e companheiro. Gosto quando ficamos juntos, abraçados ternamente, ele fazendo cafuné na minha cabeça. Mas, ao primeiro sinal de um carinho mais sexual, uso algum pretexto para me afastar. Não desejo fazer sexo com ele de jeito nenhum. Durante nosso namoro e no início do casamento eu gostava muito, mas agora só a ideia já me desagrada. Não conto isso para ninguém. A família e os amigos nos veem como exemplo de um casamento perfeito.”
Paulo, 38 anos, casado há sete, está desanimado: “Amo demais a minha mulher. Nossa vida é ótima; pensamos de forma parecida e nunca brigamos. Mas vivo um problema sério: Laís nunca quer fazer sexo. Sempre arranja uma desculpa para escapar. Namoramos durante cinco anos, e você acredita que o sexo era o ponto alto da relação? Não entendo porque mudou tanto. Já faz mais de dois meses que transamos a última vez. Se eu não insistir, acho que ela nunca vai se lembrar que sexo existe. Não gostaria de procurar outra mulher nem de me separar, mas estou cansado de só ter prazer me masturbando.”
Os exemplos acima representam o que ocorre em grande parte dos casamentos. É muito maior do que se imagina o número de mulheres que fazem sexo com seus maridos sem nenhuma vontade. Dor de cabeça, cansaço, preocupação com trabalho ou família são as desculpas mais usadas. Elas tentam tudo para postergar a obrigação que se impõem para manter o casamento. Quando o marido se mostra impaciente, o carinho que sente por ele, ou o medo de perdê-lo, faz com que a mulher se submeta ao sacrifício. Há algumas décadas, o filósofo inglês Bertrand Russell afirmou: “O casamento é para as mulheres a forma mais comum de se manterem, e a quantidade de relações sexuais indesejadas que elas têm que suportar é provavelmente maior no casamento do que na prostituição.”

Ter filhos era um dever do casal. Até meados do século XIX, quando o amor ainda não fazia parte do casamento, havia uma regra para a vida a dois. Era o dever conjugal a ser cumprido, principalmente na cama. Caso um dos dois cônjuges recusasse o ato sexual, recorria-se ao confessor, que censurava e podia negar a absolvição e a comunhão.
Da mesma forma que antes deveria ficar em segredo o ardor entre o casal, se houvesse, agora se tenta ocultar a diminuição ou o término do desejo sexual entre marido e mulher. Essa questão só passou a ser problema — o maior enfrentado pelos casais — quando, recentemente, o amor e o prazer sexual se tornaram primordiais na vida a dois e se criaram expectativas em relação a isso. Jornais, revistas e programas de tevê fazem matérias, tentando encontrar uma saída para a falta de desejo sexual no casamento. Como resolver a situação de casais que, após alguns anos de vida em comum, constatam decepcionados terem se tornado irmãos?
Alguns dizem que é necessário quebrar a rotina e ser criativo. As sugestões são variadas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Mas isso de nada adianta. O desejo sexual intenso é que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há desejo, a pessoa só quer mesmo dormir. Quem se angustia com essa questão sabe que desejo sexual não se força, existe ou não.
A falta dele no casamento nada tem a ver com falta de amor. Muitas mulheres, como Miriam, amam seus maridos, só não sentem mais desejo algum por eles. O sofrimento da mulher é maior quando ela reconhece no parceiro um homem inteligente, generoso, afetivo, e o mais doloroso de tudo: um homem que a ama e a deseja. Nesses casos é comum ouvirmos lamentos do tipo: “Nunca vou encontrar ninguém parecido.” E com medo do novo, de ficar sozinha, pode acabar optando por uma relação assexuada, até convencendo o marido que sexo não é tão importante.

O número de homens que perdem o desejo sexual no casamento é bem menor do que o de mulheres. Para cada homem que não tem vontade de fazer sexo há pelo menos quatro mulheres nessa situação. Alguns fatores podem contribuir para isso. Em primeiro lugar, o homem, na nossa cultura, é estimulado a iniciar a vida sexual cedo e se relacionar com qualquer mulher. Outra razão seria a necessidade de expelir o sêmen e, por último, a sua ereção seria mais rápida do que a da mulher, na medida em que necessita de menos quantidade de sangue irrigando seus órgãos genitais.
Não é necessário dizer que existem exceções, e que em alguns casais o desejo sexual continua existindo após vários anos de convívio. Mas não podemos tomar a minoria como padrão. Por que o desejo acaba no casamento? Mesmo que os dois se gostem, a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção. Busca-se muito mais segurança que prazer. Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, podem provocar a perda do desejo sexual, independente do crescimento do amor e de sentimentos como admiração, companheirismo e carinho.
E o que fazer quando o desejo acaba? Essa é uma questão séria, principalmente para os que acreditam ser importante manter o casamento. É fundamental todos saberem que na grande maioria dos casos não se trata de problema pessoal ou daquela relação específica, e sim de fato inerente a qualquer relação prolongada, quando a exclusividade sexual é exigida. Essa informação pode evitar acusações mútuas, em que se busca um culpado pelo fim do desejo. O preço é a decepção de ver se dissipar a idealização do par amoroso. No entanto, a partir daí fica mais fácil cada um decidir o que fazer da vida.
As soluções são variadas, mas até as pessoas decidirem se separar há muito sofrimento. Alguns fazem sexo sem vontade, só para manter a relação. Outros optam por continuar juntos, vivendo como irmãos, como se sexo não existisse. E ainda existem aqueles que passam anos se torturando por não aceitar se separar nem viver sem sexo.
Falta uma reflexão a respeito do modelo de casamento vivido na nossa cultura. Nega-se o óbvio: o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual. Quando essa mentalidade mudar, as torturas psicológicas e os crimes passionais certamente diminuirão, assim como inúmeros outros fatores que geram angústia.

Esse texto de Regina Navarro , mostra a realidade da maioria dos casamentos de hj,  é uma triste realidade, fica aqui para reflexão de todos nós, para pensarmos , afinal nós estamos aqui pra ser feliz, a vida é aqui e agora.


Texto de REGINA NAVARRO LINS
Escritora e Psicoterapeuta

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FAXINA INTERIOR

COMO SABER SE VC “AMA” OU SIMPLESMENTE ESTA “ACOSTUMADO” AO SEU PARCEIRO(A), NAMORADO(A), ESPOSA (O) ...

Vamos tentar decifrar esse enigma respondendo “com sinceridade” as perguntinhas abaixo.

1)Eu estou com essa pessoa porque a amo, ou porque preciso dela?
2)Se eu conhecesse essa pessoa hoje eu me envolveria com ela? Namoraria, casaria?
3)Quando alguém pergunta pq estou com essa pessoa, eu respondo : Porque a amo e não consigo viver sem ela, OU pq temos coisas juntos, por causa dos filhos, pq trabalhamos juntos, pq não quero ficar sozinho, pq estou acostumado, pq a pessoa gosta de mim, pq é difícil mudar, tenho medo do julgamento das pessoas, entre tantas outras resposta evazivas...
4)Quando me imagino fazendo “aquela” viagem dos sonhos a algum lugar romântico eu imagino a pessoa comigo? Ou imagino uma outra pessoa que conheça ou que nem conheça ainda.
5)Quando vejo algum casal se abraçando se beijando eu: nem ligo pois estou satisfeita na minha relação, ou sinto uma pontinha de “inveja” ou vontade de viver aquilo, de sentir aquela sensação gostosa de estar apaixonado, frio na barriga, mãos suando, trêmulas.
6)Quando penso em terminar a relação o que me vem a cabeça: Sentir falta da pessoa, ou simplesmente o que os outros vão pensar, falar sobre essa atitude?
7)Quando fecho os olhos e escuto uma musica bonita a imagem que me vem a cabeça é a da pessoa que estou atualmente, quando viajo nos pensamentos é com ela que eu sonho?
8)Quando imagino a mãe(pai) dos meus filhos é essa pessoa que eu imagino?
9)Quando uma pessoa mostra algum interesse por mim isso sequer me afeta, pois me sinto completa na minha relação, ou isso me balança?
10)Eu sinto ciúmes dessa pessoa quando alguém demonstra interesse por ela? mas ciúme de verdade mesmo, não sentimento de “posse”?
11)Se o relacionamento tivesse data de validade, e se pudesse trocar, eu ficaria com a mesma pessoa?
12)Existe na minha vida alguma outra pessoa que mexa comigo, de quem eu sinta ciúme, alguém que eu quisesse muito estar junto se estivesse sozinho(a)?
13)Quando estou com essa pessoa tudo fica completo, divertido, tudo tem graça, ela me completa plenamente, ou nem sinto a falta dela, posso ficar dias sem vê-la(o), viajar sem ela(e) ?
14)Quando assisto a um filme romântico, leio um livro, ou coisas do gênero é nessa pessoa que eu penso?
15)Quando estou com meus amigos, quando saio sozinho(a) sinto muita a falta
dessa pessoa, ou fico muito bem sem ela, ou até mesmo prefiro estar sozinho(a)

Claro que esse é só um pequeno resumo, de tantas outras perguntas que vc pode se fazer, pra saber o que sente, mas responda com sinceridade, a vc mesmo, sem ter a obrigação de parecer correto(a), certinho(a), nem a obrigação de agradar a ninguém. É um encontro seu com a sua conciência, com seus sentimentos mais íntimos, de VC com
VC mesmo, portanto seja honesto(a) nas suas respostas. Afinal a única pessoa a qual nós não conseguimos mentir é para nós mesmos.
Com o começo de mais um ano vem junto a sensação de RECOMEÇO, de limpar a casa, jogar fora o que não serve mais, de voltar a pensar naquele nosso projeto que ficou na gaveta, de visitar aquela pessoa que não vemos a tempos, de começar um novo curso,de mudar de emprego, de ser MAIS FELIZ, de VIVER no sentido mais complexo da palavra, de sentir alegria ao acordar de manhã e a sensação de estar pleno ao ir se deitar.
Enfim ... cada ano que se inicia traz com ele essa oportunidade, de fazer essa FAXINA INTERIOR, de melhorar nossa vida, nossos relacionamentos, de ser uma pessoa mais FELIZ e consequentemente melhor.


domingo, 7 de novembro de 2010

E agora Brasil?

Faz tempo que queria ter escrito sobre isso, mas a falta de tempo me impediu, mas agora mesmo ja tendo se passado uma semana da eleição aqui estou para dar minha humilde opnião sobre a vitória de Dilma, preciso dizer que sou SERRA, sempre fui, sempre voto nele, porque? poderia citar varias razões dentre elas que ele tem experiência, ja foi prefeito, governador, senador enfim sua biografia fala por ele, mas como se não bastasse, uma só razão é motivo para eu dar a ele meu voto de confiança, porque ele passa isso, não sei se isso aconteçe com voces, mas quando olho pra alguém parece que sinto quando a pessoa é de verdade, é do bem, bom carater, ai vão dizer , vc acha que ele é santo? realmente não sei, não sei se ele é, se eu sou, se voces que leêm aqui agora são, provavelmente não, mas quem é? nós somos humanos, ele também é, mas me passa ser um ótimo carater. 
Mas o que tenho visto no governo Lula me fez me decepcionar, com ele, com as pessoas que o cercam, foi tanto escândalo, é Mensalão, é Erenice, Zé Dirceu, Collor, só sei que não confio na nossa nova Presidente, gostaria muito de coração de estar enganada, gostaria muito que ela me provasse que estou errada, embora não creia nisso, mas ja que ela ganhou, só nos resta torcer pra que ela de conta do recado.
Não sei se foi só eu que fiquei com essa sensação que Serra perdeu para o feriado, porque creio eu que o eleitorado de Serra são as pessoas que mais viajam, pelos meu conhecidos eu vi isso, que muitos que foram viajar votariam nele. Tirando isso uma coisa que me irritou profundamente foi ouvir de uma conhecida que vota em Dima dizer: " Meu pai tambem era Serra mas vendo as pesquisas ele MUITO ESPERTO decidiu mudar o voto em cima da hora e votou em Dilma, imagina se ele iria querer perder o voto" meu DEUS eu não me conformo que nos dias de hoje alguém seja tão ignorante de pensar assim, ai pensei, esse é o povo brasileiro?, que pensa que votar em quem esta perdendo nas pesquisas seria perder o voto, jogar o voto fora, ai disse a ela, bom vamos ver daqui um tempo quem PERDEU O VOTO, e uma eleição de ganha de voto em voto, cada um VALE MUITO, por isso que sou contra as pesquisas, acho que atrapalha muito no resultado final das eleições, principalmente aqui, que  infelizmente o povo ainda mostra que joga seu voto naquele que acha que esta ganhando, isso me intristece muito, saber que muitas pessoas não votaram em quem acreditam, em quem confiam, afinal é a pessoa que vai comandar o País, mas sim naquele que estava na frente nas pesquisas, uma lástima. Agora nos resta torcer pra que Dilma faça por merecer a vitória, espero realmente que ela pare de ser uma sombra do Lula e aja por conta própria, que não seja uma marionéte nas mãos dos petistas, que ela tenha punho forte, que faça um governo com a cara dela, e não com a cara do Lula, se isso vai ser bom ou não, só o tempo nos dirá, mas espero realmente que ela cumpra suas promessas feitas na campanha, que o Brasil seja mais que um "Bolsa Familia", que de uma certa forma acaba por incentivar a acomodação das pessoas que não gostam muito de trabalhar, e aqueles que não param de fazer filhos feito ratos, pra ganhar mais. Sei que pra umas pessoas essa renda ajuda e muito, mas que isso não vire um incentivo a vagabundagem e a procriação desmedida. Quero muito estar errada e vir aqui daqui um tempo dizer que Dilma me surpreendeu, que esta fazendo um bom governo enfim BOA SORTE a ela, e a nós BRASILEIROS.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A MERECIDA VITÓRIA DE TOSHI



Gente tenho que admitir como foi boa a sensação que senti ontem vendo a vitória de Toshi no
programa Hipertenção da Globo, porque não foi só a vitória dele, foi a vitória do JOGO LIMPO , para quem seguiu o programa pode ver o quanto Marcos era soberbo, inteligente sim, perspicaz, tanto que soube desde o começo manipular os outros jogadores a fim de escaspar das provas de eliminação, se é certo ou errado usar essa tática? não diria que é errado, até porque ali é um jogo, mas é FEIO , eu particularmente sempre torço contra quem age assim, quem escolhe "um" e todos combinam de votar nessa pessoa, me da raiva esse tipo de atitude, ja o Toshi desde o começo sempre disse se achar um competidor forte sim, e que achava que tinha muitas chances de sair vencedor, isso é ter auto confiança, saber da sua força, e dos seus limites tb, ja que ele mesmo admitiu ter MEDO SIM, mas que ele aprendeu com a vida "CONTROLAR" o medo,  e isso é fundamental mesmo para todos nós em qualquer situação que a vida nos obrigue a nos defrontar com nossos medos e inseguranças.
Foi muito bom ver o Marcos cair do cavalo, ao se vangloriar, dizendo que queria ficar ele e Toshi, pra ele dar um "caldo" no japonês na final, dizendo que ele não passada de um "pontinho" pra ele, ja que era calado, sem expressão, sem emoção. O Marcos desde o começo se mostrou um competidor forte, competitivo, e isso eu admirava nele, a garra, essa coisa de não desistir , de ficar até "sangrar" segundo ele, e também ao admitir por mais de uma vez a força de Toshi, dizendo até que ele era mais forte que ele, dizendo "Eu sou bom, muito bom, mas ele é mais, não tenho medo de admitir isso" achei legal da parte dele, mas ele perdia o ponto, quando se vangloriava demais, além disso ele não consegue ficar feliz com as conquistas alheias, um exemplo foi quando Lucas "seu amigo" como ele mesmo o classificou, ganhou um carro, alegando que se Lucas não ganhasse poderia ser ele o ganhador, e quando era Toshi que ganhava algo então, a cara dele mostrava na hora a indignação, nem aplaudir ele conseguia, se bem que nesse ponto acho até melhor ele ser sincero, do que ser hipócrita aplaudindo, coisa que todo mundo sabia que não era a real vontade dele no momento.
Enfim, queria deixar registrado aqui minha admiração a  CORAGEM  de todos os participantes, que enfrentaram provas duríssimas, de altura, na agua, e  as pióres na minha opnião, as provas em que tinham que comer bichos vivos (larvas, baratas, e até feto de rato) meu Deus, isso prova que o ser humano é muito capaz de SE SUPERAR, de ir muito além dos limites que se impõe, e isso acho que todos vão levar paras suas vidas de lição, sairam de la outras pessoas, muito mais fortes. E em ESPECIAL meus PARABÉNS ao grande VENCEDOR TOSHI,  que mostrou mais que garra,  auto-controle, equilibrio, mostrou que é possível ganhar JOGANDO LIMPO, sem fazer "GRUPINHOS" sem precisar abandonar seus princípios.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

MERGULHO NO ABISMO

Como é difícil sair de uma "zona de conforto" né gente? se jogar, saltar num abismo (metafóricamente falando , claro rs), sair de um lugar ou uma situação na qual estamos adaptados, acostumados,  diga-se de passagem mesmo que ela não seja tão boa assim, porque temos essa tendência a "estacionar"? e vejo que isso acontece com muitas pessoas, inclusive comigo, claro. Porque muitas vezes preferimos o morno, a calmaria, tememos tanto o "NOVO", sair em busca de novos mundos, novos relacionamentos, novos empregos, enfim  novas situações de uma maneira geral. O ser humano é sempre tão limitado, as vezes demora uma vida para decidir dar um passo, e de repente quando decide pode ser tarde demais, sim porque a vida não fica nos esperando, as oportunidades, elas se vão, e ficamos ali estáticos, e depois ficamos nos culpando, ou dando aquelas desculpas esfarrapadas, que nem a nós mesmos conseguimos convencer, tipo: " A se não deu, era porque não era pra ser" como assim não deu? Se nós nem tentamos, desistimos no primeiro obstáculo, no primeiro olhar torto de alguém, na verdade acho que damos tanta importância pra opnião alheia que muitas vezes deixamos a felicidade passar por nós e ir embora, para ficarmos ali bancando os certinhos, os bonitinhos pros outros, para a sociedade, como se eles fossem juízes das nossas vidas, como se tivessem algum direito de nos julgar.
Tem um trecho de Clarice Lispector que diz " Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação". Assim somos nós, não sabemos nos entregar a desorientação, como é boa a sensação de sabermos onde estamos pisando, que estamos "seguros" ali, protegidos, mas e quando essa situação ja não nos satisfaz mais? o que fazer com aquela sede de viver, de se aventurar, aquela vontade de se "jogar" ai entramos num conflito enorme, ou nos deixamos deter pelo nosso medo do "novo" do "abismo" ou nos jogamos nele de cabeça, e enfrentamos todas as consequências boas e ruins que esse ato pode nos causar.
Cada vez mais eu acho que não ha outra saida para ser feliz, a vida não pode ser vivida acomodando-se, aceitando coisas que não nos servem mais, que não nos dão mais prazer, que não nos fazem suar, desatinar, ficar com a respiração ofegante, com o coração aos tropeços, óbvio que muita gente não vai gostar disso,dessa sua "atitude" as pessoas não gostam de mudança nem na vida delas próprias nem na dos outros, não sei se porque de certa forma acaba interferindo na comodidade delas, ou simplismente é por pura inveja, sim, é mais facil julgar, falar mau de alguem que esta tentando mudar, tomar uma atitude, atitude essa que muitas vezes voce gostaria de tomar, e não tem coragem, não é? é muito mais facil criticar o que nós mesmos não temos coragem de fazer, quando deveríamos nos espelhar, tomar como exemplo, pensar se ele pode, se ele consegue, eu tambem posso conseguir. Não é fácil? claro que não, ninguém disse que seria, como disse tão sabiamente Augusto Cury em um trecho de um livro dele que li "Quem vence sem risco, triunfa sem glória".  
Vamos enfrentar nossos abismos.